Pablo Milanés nos fazia acreditar que a América Latina afroandinocaribenha era possível e uma só
A morte do cantor e compositor cubano Pablo Milanés me pegou, nesta vida, morando no Brasil. É difícil, porque você não tem com quem mensurar a tristeza dessa perda e sair cantando. As letras dele pareciam a crônica da vida cotidiana, seu fraseado forjado no melhor bolero cubano, aquele vibrato muito peculiar no final das frases era marca registrada que você ouvia e falava para si, em silêncio “é o Pablo”. A sua parsimonia no palco te fazia acreditar, te levava a sentir que as pessoas ao teu lado, os países ao teu lado, a América Latina “afroandinocaribenha” era possível e uma só. A coletânea de suas melodias são uma disciplina de qualquer programa de pós graduação em Música.
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