Linha do tempo

Aqui você encontra um panorama da história do violão no país, desde o tempo da colonização, passando pelo período do império, a Belle Epoque, os estilos da Era do Rádio, o Brasil moderno da bossa nova, o surgimento da MPB, o revigoramento do choro na década de 1970, a chegada do violão nas universidades brasileiras a partir dos anos 80, até o momento atual. O levantamento inédito é fruto da consulta dos mais antigos jornais e revistas e de entrevistas com familiares dos artistas.

1908

JULHO
Dia 24: nasce José Alves da Silva, o Aimoré, em Redenção da Serra (São Paulo).

Dia 5: Catulo da Paixão Cearense se apresenta no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, com acompanhamento musical a cargo dos  professores Alfredo Imenes, Santos Coelho, Joaquim Francisco dos Santos (Quincas Laranjeiras) e José Rebello (Zé Cavaquinho). No repertório, os seguintes solos de violão: Una Lágrima (de Carlos Garcia Tolsa), Bambino, tango de Ernesto Nazareth, e a mazurca Edith.

Dia 15: nasce em Macau (Rio Grande do Norte), Henrique Brito, que se tornaria um dos principais violonistas das décadas de 1920 e 1930.

Dia 19: dedicado à imprensa, ocorre concerto no Club dos Fenianos do Meyer, no Rio. Entre os músicos convidados estavam Melchior Cortez, que executou Delírio, de Sagreras, e Ernani de Figueiredo, que tocou ao violão sua composição Enchanteresse. Outra composição de Ernani, Souvenir, foi executada em solo de flauta por João Jupiaçara.

SETEMBRO
Dia 13: Catulo da Paixão Cearense realiza espetáculo no Theatro João Caetano, no Rio. Além das modinhas interpretadas pelo artista, foram apresentados três solos de violão, a cargo de Santos Coelho, M. Lessa e José Rebello da Silva.

NOVEMBRO
Dia 14: no mesmo teatro, ocorre concerto de violão do duo  Castro Afilhado e Brant Horta.

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