Linha do tempo

Aqui você encontra um panorama da história do violão no país, desde o tempo da colonização, passando pelo período do império, a Belle Epoque, os estilos da Era do Rádio, o Brasil moderno da bossa nova, o surgimento da MPB, o revigoramento do choro na década de 1970, a chegada do violão nas universidades brasileiras a partir dos anos 80, até o momento atual. O levantamento inédito é fruto da consulta dos mais antigos jornais e revistas e de entrevistas com familiares dos artistas.

1900

A fundação da Fábrica de Violões Giannini, em São Paulo, marca o ano e se torna um dos marcos fundamentais da história do violão no Brasil.

JUNHO
Dia 18: a Orquestra de Bandolins, dirigida por João dos Santos Couceiro, realiza concerto no salão nobre do Cassino Fluminense, em benefício da Sociedade Amantes da Infância e dos Pobres. Formada por 39 bandolins, três bandolas, uma viola, três violoncelos, um contrabaixo e nove violões, os quais tinha naipe de violões assim constituído: Alfredo José de Souza Imenes, Antônio de Souza Campos, Joaquim Francisco dos Santos (Quincas Laranjeiras), José da Silva, Januario Sampaio, Constantino Silvério, Agnelo Mallio Carneiro, Nicolao Rosa Cavallier e Antônio José Teixeira de Araújo.

AGOSTO
Dia 5: Alfredo José de Souza Imenes participa de sarau-concerto do guitarrista português Ivo José, no salão da Real Sociedade do Club Gymnastico Portuguez, no Rio de Janeiro. Do repertório faziam parte Simple Aveu, de François Thome, em solo de violão, e Tarantelle Napolitaine e Rêve Apres la Danse de Louis Emma, em duo com o discípulo Constantino Silvério.

SETEMBRO
Dia 2: em duo de violão, Alfredo José de Souza Imenes e Constantimo Silvério realizam sarau-concerto do Clube Euterpe, na cidade do Rio de Janeiro, no qual executam a Tarantelle Napolitaine.  Em seguida, acompanhados do guitarrista Francisco Catton, tocam Chanson du Bom Vieux Temps, de G. Backmare.

OUTUBRO
Dia 1º: nasce em Montevidéu (Uruguai), o violonista, professor e compositor Isaías Sávio, que teria papel importantíssimo para a difusão e o desenvolvimento do violão no Brasil.

Dia 3: Cândido da Costa Ramos (Candinho) se apresenta em solo de violão na residência de Mello Moraes Filho, no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. O evento, no qual o solista tocou Mazurca em Lá Menor, comemorava o aniversário da filha do anfitrião, Clorinda.

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