Linha do tempo

Aqui você encontra um panorama da história do violão no país, desde o tempo da colonização, passando pelo período do império, a Belle Epoque, os estilos da Era do Rádio, o Brasil moderno da bossa nova, o surgimento da MPB, o revigoramento do choro na década de 1970, a chegada do violão nas universidades brasileiras a partir dos anos 80, até o momento atual. O levantamento inédito é fruto da consulta dos mais antigos jornais e revistas e de entrevistas com familiares dos artistas.

1841

FEVEREIRO
Dia 6: Após uma viagem de 40 dias, vindo de Lisboa, desembarca na cidade do Rio de Janeiro o violonista espanhol Vicente Ayala. Domingo Prat, em seu famoso Diccionario de Guitarristas, assim o descreve: “Notável executante de violão que ao findar o século XIX residia em Madrid, onde foi professor do notável violonista Antônio Cano”.

JULHO
Dia 30: Concerto de música vocal e instrumental se realiza no Theatro S Pedro de Alcântara, na cidade do Rio de Janeiro, em benefício dos professores Joao Victor Ribas e José Huerta (espanhol que veio com Ayala para o Brasil). A última peça apresentada na primeira parte do concerto foi um pot-pourri sobre motivos espanhóis, compostos e executados por Vicente Ayala.

AGOSTO
Dia 27: O professor de piano Carlos Corty organiza divertimento de música de piano na sala de bailes da rua Matta Cavalos nº 19, na capital carioca. Na segunda parte do evento, a primeira peça apresentada foi a Fantasia para guitarra francesa e canto em espanhol, por Vicente Ayala.

DEZEMBRO
Dia 1: Ocorre no Theatro de São Francisco festa em benefício da atriz Joanna Maria da Silveira. Vicente Ayala executa variações ao violão.

Dia 7: Neste mesmo teatro acontece festa em prol do ator Martinho Correia Vasques. Vicente Ayala toca a ária da ópera Semiramide, de Rossini.

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