FAIXAS
01. Levanta Poeira (Zequinha de Abreu)
02. André de sapato novo (André Victor Corrêa)
03. Carioca II (Nicanor Teixeira)
04. Choro “C” (Neco)
05. O corta jaca (Chiquinha Gonzaga)
06. Carioquinha (Garoto)
07. O vôo da mosca (Jacob do Bandolim)
08. Choro n. 2 (Armando Neves)
09. Carioca I (Nicanor Teixeira)
10. Sonoroso (K-Ximbinho)
11. Valsa (Julio Borges)
12. Oscarina (Pixinguinha)
13. Infernal (Garoto)
14. Carinhoso (Pixinguinha /Braguinha)
15. Sempre (K-Ximbinho)
16. Saudade (Radamés Gnattali)
17. Numa serenata (Luiz Americano)
18. Improviso (Garoto)
COMPOSITORES
Pixinguinha, Garoto, Jacob do Bandolim, Chiquinha Gonzaga, Radamés Gnattali, Zequinha de Abreu, Armando Neves, Nicanor Teixeira, K-Ximbinho, Luiz Americano, André Victor Corrêa, Nicanor Teixeira, Neco e Julio Borges
SOBRE MARCUS LLERENA
O trabalho de Marcos Llerena com o violão é dos mais importantes e consistentes entre os violonistas brasileiros de qualquer época. Marcus estudou na Indiana University, nos Estados Unidos, onde teve aulas com Javier Calderón, um boliviano que havia estudado com Andrés Segovia. Decidiu depois estudar na Espanha, prestando o teste e entrando diretamente no quinto ano do Real Conservatório de Madrid, onde fez aulas com D. Aureo Herrera e com a filha dele, Roccio. Na Espanha, travou contato também com os luthiers Ramirez, Paulino Bernabé e Contreras.
Em 1977 resolveu voltar ao Brasil, conquistando o primeiro lugar no Concurso Violão de Ouro, promovido pela Rede Globo. Viajou em seguida para uma turnê no norte e nordeste do país. Na França de 1979 a 1980 fez mestrado sob orientação de Oscar Cáceres, tendo que abandonar o curso após um ano e meio de estudos, retornando ao Brasil em seguida para tentar uma bolsa de estudos.
Em 1982, participou de um masterclass com Andrés Segovia no Metropolitan Museum de Nova York, tocando o primeiro movimento da Sonatina Meridional, Campo, de Manuel Ponce. Em seguida conseguiu a bolsa de estudos e finalizou mestrado na França, onde voltou a morar de 1983 a 1989. Nesse país ensinou violão e música de câmara nos conservatórios de St. Leu d´Esserente e St. Maximin.
Marcus Llerena foi premiado nos concursos de Madri (1976-1977): Sablé sur Sarthe (1983) e o Prêmio Presence de la Musique, pela Fundação Yehudi Menuhim, em 1988.
Desde 1991 vem se apresentando com sucesso no exterior, recebendo críticas favoráveis de revistas como a Classical Guitar, da Inglaterra, que o apontou como “um dos melhores violonistas brasileiros”. Já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa e Ásia, em países como Estados Unidos, China, Áustria, Alemanha, Bélgica, Holanda, França e Espanha.
Como solista de orquestra, já se apresentou sob a regência de grandes maestros como Isaac Karabtchevsky, Ernst Mahle, Simon Blech, Léon Halegua, Julio Medaglia e Daniel Bortholossi.
Já gravou vários CDs, todos com repertório diferenciado. O primeiro foi Musique de Chambre Bresiliene pour la Guitarre, com obras de Mahle, Villa-Lobos, Guerra-Peixe e da própria autoria. No Brasil o CD recebeu o título Noturno Brasileiro.
Em 1993 gravou segundo disco, Premiére, lançado pelo selo independente Velas no ano seguinte. O repertório desse CD consiste de obras de Radamés Gnattali, Marlos Nobre, Marcelo Camargo Fernandes e Márcio Côrtes. Em 2000 lançou Burgos de Mauá: Música da Eupora Renascentista, com obras de dezenas de compositores, entre eles Francesco da Milano, John Dowland, Luiz Milan e Gaspar Sanz.
Em dezembro de 2005 lançou Levanta Poeira, formado por 18 faixas, cada um autor diferente, abrangendo grandes cânones do choro, como Chiquinha Gonzaga, Zequinha de Abreu, Pixinguinha, K.Ximbinho, Luiz Americano e Jacob do Bandolim, junto com grandes compositores de violão, a exemplo de Armando Neves, Nicanor Teixeira e Garoto.
Com Rezenete Eberhadt
Nesse mesmo ano participou do disco Feliz Natal, da harpista Cristina Braga. No ano seguinte gravou Germânia com a cantora Rezenete Eberhadt, com repertório alemão, além de obras solo de Sor, Coste e Giuliani. Com a mesma artista produziu outro CD, Tempo de Natal.
Em 2008, realizou novamente com Rosenete Eberhardt, uma série de 76 concertos por 19 estados brasileiros pelo projeto Sonora Brasil, do SESC, com repertório voltado para a obra de Heitor Villa-Lobos. Nesse mesmo ano lançou Toque Solo, com obras de Roberto Velasco, Mauro Rocha, Márcio Côrtes, Ernst Mahle, Edino Krieger e Nelson Ângelo.
Em 2008 e 2010 gravou, respectivamente, os CDs Noite e Sonhos, e Serenata Brasileira – com repertório baseado no folclore brasileiro –, ambos com a cantora Rezenete Eberhardt.
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